Histeria feminina

Massagens com água como tratamento para a histeria (c. 1860)
Paciente do sexo feminino com histeria do sono

A histeria feminina já foi um diagnóstico médico comum para as mulheres. Já não é mais reconhecido pelas autoridades médicas como um distúrbio médico, mas ainda tem implicações sociais duradouras. Seu diagnóstico e tratamento eram rotineiros por centenas de anos na Europa Ocidental.[1] Na medicina ocidental, a histeria era considerada comum e crônica entre as mulheres. A American Psychiatric Association parou de usar o termo histeria em 1952. Mesmo sendo categorizada como uma doença, os sintomas da histeria eram sinônimos de sexualidade feminina em funcionamento normal.[1] As mulheres consideradas histéricas apresentavam uma ampla gama de sintomas, incluindo ansiedade, falta de ar, desmaios, nervosismo, desejo sexual, insônia, retenção de líquidos, sensação de peso no abdômen, irritabilidade, perda de apetite e uma "tendência a causar problemas para os outros".[1] Em casos extremos, a mulher pode ter sido forçada a entrar em um asilo de loucos ou ter sido submetida a uma histerectomia.[2]

  1. a b c Maines, Rachel P. The Technology of Orgasm: "Hysteria", the Vibrator, and Women's Sexual Satisfaction. [S.l.: s.n.] ISBN 0-8018-6646-4 
  2. Mankiller, Wilma P. The Reader's Companion to U.S. Women's History. [S.l.: s.n.] ISBN 0-6180-0182-4 

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